Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. psicanal ; 20(3): 635-652, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-719609

RESUMO

A proposta deste trabalho é organizar parte dos estudos sobre o tema representação, dando continuidade ao projeto do Grupo de Estudos de Epistemologia Psicanalítica da SPPA de refletir sobre conceitos fundamentais da psicanálise à luz da mudança das ciências no sentido do paradigma da complexidade e a forma como o pensamento psicanalítico se insere nesta perspectiva. Partindo de uma breve revisão de autores psicanalíticos, passando por contribuições da semiótica e das ciências cognitivas, procura discutir problemas quanto à utilização do conceito na atualidade e propor modelos possíveis para seguir pensando acerca de representação. Assim, são apresentados os dois modos de pensar sobre representação e não representação que surgiram das discussões: num deles, se proporia um espectro representacional, abolindo a noção de não representação no psiquismo; noutro, se manteria um campo do não representado como uma forma de conhecer. Apesar das diferenças, ambos têm em comum o fato de tentarem se desvincular da noção cartesiana de representação, na qual há um mundo externo pronto a ser representado, buscando um modelo em que o mundo que conhecemos é visto como resultado da enação do sujeito que conhece, com sua estrutura particular e em congruência com seu meio. O trabalho de representação é fundamental para a organização do conhecimento, mas o que procuramos ressaltar é a centralidade, na sessão analítica, do conhecimento ainda desconhecido, construído momento a momento entre analista e paciente. Uma noção mais fácil de assimilar na teoria do que na prática clínica, já que nos afasta da segurança do conhecido e organizado, mas que é essencial para a criatividade do trabalho analítico


This paper organizes part of the studies on the topic representation, in order to continue the Project of the SPPA Psychoanalytic Epistemology Study Group. It reflects on the fundamental psychoanalytical concepts, considering the changes that took part in sciences, especially the complexity paradigm and the way psychoanalytical thinking fits in this perspective. Starting from a brief review on psychoanalytical authors, and continuing through contributions of semiotics and cognitive sciences, it discusses issues regarding the current use of the concept representation and proposes possible ways to keep studying it. Therefore there are present two ways that emerged from the discussions regarding representation and non-representation. In the first one, a representational spectrum is proposed, abolishing the notion of non-representations in the psyche. In the other one, it is considered that it is possible to get knowledge through some field of the nonrepresented. Despite their differences, both ways have in common the fact that they try to avoid a cartesian notion of representation which considers that there is an external world ready to be represented. They seek for a model in which the world we know is seen as a result of the individual’s enaction with his particular structure and congruently with his environment. The work of representation is fundamental to the organization of knowledge; however it is emphasized the centrality of the still unknown knowledge constructed moment by moment among analyst and patient in the analytic session. It is an easier concept to grasp in theory than in the clinical practice, since it keeps us away from the safety of what is known and organized, but it is an essential notion to the creativity of the analytical work


La propuesta de este trabajo es organizar parte de los estudios sobre el tema de la representación, dando continuidad al proyecto del Grupo de Estudios de Epistemología Psicoanalítica de la SPPA de reflexionar acerca de los conceptos fundamentales del psicoanálisis a la luz del cambio de las ciencias en el sentido del paradigma de la complejidad y la manera como el pensamiento psicoanalítico se inserta en esa perspectiva. Partiendo de una breve revisión de autores psicoanalíticos, pasando por contribuciones de la semiótica y de las ciencias cognitivas, busca discutir problemas hacia la utilización del concepto en la actualidad y proponer modelos posibles para seguir pensando acerca de la representación. Así, son presentados los dos modos de pensar sobre representación y no representación que surgieron de las discusiones: en uno de ellos, se propondría un espectro representacional, aboliendo la noción de no representación en el psiquismo; en el otro, se mantendría un campo del no representado como una forma de conocer. A pesar de las diferencias, ambos tienen en común el hecho de intentaren desvincularse de la noción cartesiana de representación, en la que hay un mundo externo listo a ser representado, buscando un modelo en que el mundo que conocemos es visto como resultado de la enacción del sujeto que conoce, con su estructura particular y en congruencia con su entorno. El trabajo de representación es fundamental para la organización del conocimiento, pero lo que buscamos resaltar es la centralidad, en la sesión analítica, del conocimiento todavía desconocido, construido momento a momento entre analista y paciente. Una noción más fácil de asimilar en teoría que en la práctica clínica, ya que nos aleja de la seguridad del conocido y organizado, pero que es esencial para la creatividad del trabajo analítico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cognição , Percepção/ética , Psicanálise/ética , Compreensão/ética , Formação de Conceito , Psicanálise/métodos
2.
Rev. bras. psicoter ; 5(3): 253-268, set.-dez. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-498477

RESUMO

O colóquio é uma atividade semestral regular, parte do Curso de Especialização em Psicoterapia de Orientação Analítica do CELG. Tem por objetivo propiciar uma interação próxima entre os alunos e alguns professores, sob uma atmosfera de informalidade e intimidade. O assunto atual, alta em psicoterapia, foi eleito pelos alunos. Estes elaboraram questões baseadas na literatura e na prática pessoal que serão transcritas no artigo juntamente com as colaborações dos professores convidados.


Assuntos
Processos Psicoterapêuticos , Psicoterapia/métodos , Resultado do Tratamento
3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 10(1): 37-43, jan.-abr. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-59568

RESUMO

O presente trabalho estuda 32 pacientes com idade de 60 anos ou mais que se submeteram a psicoterapia breve num ambulatório. O estudo se utiliza dos prontuários desses pacientes e tem como objetivo traçar um perfil do mesmo, bem como detectar algumas características da psicoterapia do velho nesse ambulatório. O autor, após a coleta dos dados, discute os resultadose compara com dados da literatura


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Psicoterapia , Idoso , Ambulatório Hospitalar
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA